Edna Lautert

Faço do tempo um elemento na eterna tentativa de construir uma vida com mais graça e com mais cor.



quinta-feira, 23 de junho de 2011

POEMA PARA O SOL


Quando o dia amanhece,
pálida luz enfeita a janela dos meus sonhos...
e me faz ditar versos, que nem sempre são escritos
e rabiscar planos que talvez, só talvez...
serão vividos.

Quando o dia se faz meio,
a luz explode...
e dentro dela dançam arremedos de uma vida,
são os fantasmas, objetos que se movem,
teimando ao tempo a identidade adormecida.

E quando a tarde cai e a lua nasce...
a namorada, separada de seu sol...
o universo testemunha um recomeço,
ou um tropeço, indicando o fim de tudo.

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